30 abril 2013

Música - Hot Chip | In our Heads

É impossível falar sobre transcendência, sorrisos...  sobre alimentar a alma, sem falar de música!
Simplesmente impossível viver sem ela. Porque mesmo quando não é ouvida, ela impregna-se na nossa pele, percorre-nos os músculos e imiscui-se no pulsar do nosso coração.

Passei o último ano obcecada por este álbum.
Em particular a faixa Flutes; roça a perfeição!



27 abril 2013

Francesinhas Porto - Restaurante Bufete Fase

Esta é a francesinha detentora do título de "melhor francesinha do Porto".
É bastante boa! Mas tem demasiados senãos para me fazer esperar por mesa regularmente.
Vejamos... O espaço possui 5 mesas, pelo que mal acabamos de comer nos sentimos na obrigação de nos levantarmos e ceder o lugar aos que fazem fila à porta do restaurante. Bem, isso era uma vicissitude totalmente ultrapassável se a francesinha fosse espectacular. Mas é tão somente boa. O pão estava demasiado torrado (para além de escuro, difícil de cortar sem o esmigalhar), leva lombo o que não me agrada pessoalmente, o queijo não era excelente e o molho também não era o melhor que já provei. Foi-nos dado a escolher a versão normal e a picante do molho. Talvez devêssemos ter escolhido a picante. O bife era bom, assim como a linguiça, embora demasiado passado.
Quanto às batatas, eram pré-fritas, não terá sido certamente isso que lhe deu a fama!
Conclusão: boa, mas o Restaurante Cunha fica já ali ao lado!

Francesinha - Restaurante Bufete Fase


Francesinha - Restaurante Bufete Fase
Restaurante Bufete Fase | Rua de Santa Catarina, 1147 Porto

Francesinhas Porto - Restaurante Cunha

E  porque nem só de experiências espirituais se eleva a Mulher, venho partilhar uma das melhores experiências mundanas que podemos ter: comer uma Francesinha!!
Ok, sou suspeita! Sou do Porto e a comida é algo muito importante na minha vida. Mas acho mesmo que ninguém deveria passar por esta vida sem experimentar esta iguaria. É tão boa que é impossível comê-la sem a sensação de estar a fazer algo proibido.
Lembrei-me de criar este post porque hoje finalmente fui comer ao local que é conhecido por ter "a melhor francesinha" do Porto. E eu não achei que fosse. Existem sítios muito bons que têm francesinhas tão boas ou melhores mas simplesmente não têm a fama. E partilhar as melhores francesinhas do Porto aqui parece-me uma excelente desculpa para experimentar mais umas.
Acho que devo começar, portanto, por aquela que eu considero a melhor francesinha do Porto: RESTAURANTE CUNHA.


Francesinha - Restaurante Cunha

Costuma-se dizer que o segredo está no molho, mas eu não concordo nada! Uma boa francesinha tem de ser uma combinação de bons ingredientes: um bom bife, linguiça de qualidade, o queijo, o pão, salsicha, fiambre... tudo! Não dá para facilitar em nenhum elemento. E claro o molho!
A francesinha do Restaurante Cunha tem tudo isso. O bife é delicioso, o queijo de consistência perfeita e o molho é capaz de me fazer voltar todos os fins-de-semana! O preço também! E depois, bem sei que o Anthony Bourdain diz que nos devemos cingir ao essencial, que não é o caso das batatas, mas quem consegue resistir àquelas batatas cortadas à mão, perfeitas para mergulhar no molho?!   
Eu não!!! 

A famosa Sangria - Restaurante Cunha
Fotografia por Luis Alla

Francesinha - Restaurante Cunha
 Fotografia por Luis Alla

Para finalizar não posso deixar de referir, para quem não conhece, a decoração do espaço. Este continua a ser um dos espaços mais interessantes do Porto. E onde se pode apreciar, para além da boa comida, um bom ambiente!

* Raramente vou lá à semana, mas sempre que fui achei que os pratos não tinham a mesma qualidade do fim-de-semana. Estratégia, diferentes Chefs ou apenas impressão minha...?! Fica a nota.

** Actualização 15/10 - Com muita pena minha, este restaurante precipitou-se num caminho de decadência do qual não sei se haverá retorno. Já não como francesinha lá há uns tempos. Primeiro porque a do Francesinha Café é indubitavelmente a melhor, depois porque julgo ter tido medo da desilusão que irei sentir. Mas se a qualidade tiver descido tal como noutros pratos, o que provarem agora será uma sombra do que já foi. Um espaço destes não merecia isto. Depois do último fim-de-semana não me imagino a voltar lá. 

Restaurante & Confeitaria Cunha | Rua Sá da Bandeira, 676 - Porto 

Credencial do Peregrino a Santiago de Compostela

A Credencial é o documento que identifica o peregrino. Através desta é possível comprovar o caminho percorrido e dessa forma pernoitar nos albergues. O aconselhado é obter pelo menos dois carimbos por dia; existem carimbos na maioria dos restaurantes/cafés, locais de descanso, capelas e nos albergues. A credencial também é necessária para obter no final da jornada a Compostela. Esta é um género de diploma, em latim, que atesta a peregrinação. Para isso basta ter percorrido, pelo menos, os últimos 100 km a pé ou 200 km a cavalo ou de bicicleta. Para a receber basta dirigir-se à Oficina do Peregrino e comprovar através da credencial a sua peregrinação.

Para obter a sua credencial deve dirigir-se a um destes locais:
- Sé do Porto (custou-nos €0,70 – salvo erro)
- Centro de Estudos Jacobeus – Porto
- Albergue de Peregrinos de S. Pedro de Rates
- Albergue de Peregrino de Ponte de Lima
- Associação dos Amigos do Caminho de Santiago de Viana do Castelo
- Albergue de Peregrinos de Valença 


Credencial Peregrino | Tuy - Santiago Compostela (Obtida na Sé do Porto)

26 abril 2013

Mochila | Caminho português a Santiago de Compostela

Na hora de se fazer a mochila é preciso considerar que tudo o que ultrapassar o limite de 10% do peso da pessoa é excessivo. E que esse excesso se vai fazer sentir ao fim de alguns quilómetros. Depois, considerando isto, cada pessoa terá as suas prioridades e definirá o que para si é essencial.
Dito isto vou apresentar uma listagem de algumas das coisas que se revelaram muito úteis na nossa jornada. Na altura também me foi, sabiamente, aconselhado a dividir os artigos de higiene e de saúde pelos diferentes elementos do grupo.

- Agulhas + linha (para furar bolhas)
- Isqueiro
- Lanterna individual cabeça (não levamos mas é útil para usar nos albergues)
- Capa impermeável para pessoa e mochila
- Rolo papel higiénico
- Nívea
- Saco-cama
- Pequena manta (dependendo da altura do ano e da pessoa)
- Voltaren / Benuron (e todos os medicamentos que a pessoa achar necessário)
- Artigos de higiene pessoal
- Toalha de banho
- Canivete
- Protector solar (dependendo da altura do ano)
- Chinelos (tipo havaiana)
- Pijama
- Corta-unhas
- Luvas (de corrida, tecido leve, dependendo do tempo)
- Barritas Energéticas
- Sabão para a roupa (pequeno)
- Alfinetes-bebé para pendurar a roupa (ou molas, mas são mais volumosas) 
- Compeed / água oxigenada  (tem sempre a possibilidade de comprar pelo caminho, mas se ganhar bolhas vai querer tratar delas após o banho no albergue e caminhar até uma farmácia pode ser penoso)
- Credencial

Algumas considerações pessoais:
- Eu optei por levar sapatilhas, porque não tinha botas e não queria levar nada que não estivesse adaptado ao pé. No entanto, ao 3º dia fui obrigada a comprar umas palmilhas de gel de maneira a poder continuar. As sapatilhas não tinham uma sola eficaz para aquele tipo de terreno e a planta dos meus pés estava massacrada. Fizeram uma diferença enorme!! (Mas só foi possível porque as sapatilhas não me eram justas)

- Por levar sapatilhas também acabei com os pés molhados algumas vezes, já que apanhamos bastante chuva!!! Para não criar bolhas, mudava de meias sempre que necessário. Aconselho por isso a levar meias em número superior aos dias que pretende caminhar. Existirão dias que poderá não conseguir lavar ou secar as meias no albergue e eu cheguei a trocar 3 vezes de meias no mesmo dia.

- Relativamente à roupa também fiz uma escolha que se revelou eficaz. Fomos numa altura do ano muito inconstante relativamente ás condições meteorológicas: tanto fazia calor como a seguir chovia consideravelmente. Por isso mesmo levei calças de caminhada leves e manejáveis pelo exterior e usava umas leggings justas pelo interior que para além de me aquecerem me protegiam das calças exteriores que acabavam sempre molhadas!

- Se tiver dúvidas quanto a calças ou calções, até porque a temperatura pode variar consideravelmente durante o dia, com atenção para as manhãs bem fresquinhas, uma boa opção são as calças com fecho na zona do joelho que se transformam em calção e que rapidamente se adaptam às suas necessidades.

- Quanto à roupa usei sempre o mesmo casaco e as mesmas calças exteriores para caminhar. Levei duas camisolas extra, bem como leggings que ia lavando e secando alternadamente. Levei ainda uns jeans que usava quando saíamos para conhecer as cidades e em Santiago! Como choveu durante a nossa caminhada algumas vezes a roupa não secava, mas deixar pendurado no beliche durante a noite funcionou noutras alturas! Não poupar nas meias e roupa interior!

- Para os pés para além de um bom calçado é também necessário uma boa hidratação e meias apropriadas.No meu caso utilizei sempre nívea. Hidratava os pés antes de sair do albergue, atenção para não deixar excedente de creme, e voltava a massaja-los quando chegava de tarde. Os ombros também! Quanto às meias, o ideal seria umas sem costuras. Mas se não tiver e não quiser comprar procure nas suas umas que garantam as seguintes condições: devem estar justas ao pé, diferente de apertadas, de modo a não criar rugas no tecido; embora haja quem recomendo meias grossas, eu prefiro com espessura mediana, para não provocar transpiração excessiva; e muito importante estas devem ser de algodão.  

Para mais dicas sobre a mochila, clique aqui.






24 abril 2013

Albergues | Pádron

Albergue de Pádron (5 euros)
O Albergue de Pádron fica contíguo ao Covento del Carmen o que lhe imprime uma atmosfera distinta dos outros albergues. A reconversão do edifício divide-se em espaços muito bem conseguidos e outros nem tanto, nomeadamente as instalações sanitárias. De destacar a camarata com camas sólidas em madeira e que em conjunto com o chão e a cobertura no mesmo material tornam o espaço muito acolhedor não sendo dominado pelas paredes de pedra e o relvado humedecido que se vê pela janela.
48 Lugares
1 Camarata  (beliches)
Fornecem almofada e lençol e fronha descartáveis
Cozinha grande
Tanque e estendal exterior
Aquecimento
Água para banhos aquecida por cilindro. Rapidamente acaba a água quente.

*Actualização: a partir de 1 de Maio os albergues custarão 6 euros.


Albergue de Pádron - Exterior


Albergue de Pádron - Camarata


Albergue de Pádron - Convento del Carmen


Albergue de Pádron - Convento del Carmen

23 abril 2013

Albergues | Pontevedra e Caldas de Reis

Albergue de Pontevedra (5 euros)
O edifício não tem a qualidade dos anteriores: mal desenhado e com alguns anos de desleixo na manutenção. No entanto os espaços eram amplos,  estavam  limpos e tem uma boa área exterior. Bem sei que devemos considerar o preço e que o mesmo não permite luxos mas lamento o facto de não ter nem papel higiénico, nem sabonete, nem funcionarem os secadores de mãos, etc... Excelente duche no que se refere à temperatura da água!!
56 Lugares
1 Camarata a funcionar à data (beliches)
Fornecem almofada e lençol e fronha descartáveis
Cozinha grande
Máquina de lavar roupa + máquina de secar (4+4 euros)
Tanque e estendal exterior
Torneira misturadora de duche com temperatura e caudal regulável
Não me recordo se tinha ou não aquecimento
Maca disponível na antecâmara da camarata muito útil para tratar de bolhas
Atenção: na camarata só existiam 1/2 tomadas. As restantes estão em zonas públicas.Torna difícil carregar telemóveis e máquinas fotográficas!

*Actualização: a partir de 1 de Maio os albergues custarão 6 euros.


Albergue de Pontevedra - Camarata


Albergue de Pontevedra - Recepção



Albergue de Caldas de Reis
Foi-nos dito que este albergue era provisório. As condições não eram de facto as melhores que encontramos: o aquecimento resumia-se a um aquecedor eléctrico pequeno, as instalações sanitárias eram precárias, as divisórias não compartimentavam o espaço devidamente e os duches acumulavam perigosamente água. Mas tinha uma boa localização em relação ao aglomerado, com umas fontes termais encantadoras e um restaurante simpático ao lado. 
44 Lugares
1 Camarata (beliches)
Fornecem almofada e lençol e fronha descartáveis
Cobertores
Frigorífico
Zona de lavandaria com estendal interior

*Actualização: a partir de 1 de Maio os albergues custarão 6 euros.


Fonte Termal em Caldas de Reis

Fonte Termal em Caldas de Reis - é possível mergulhar os pés!




22 abril 2013

Albergues | Porriño e Redondela

Informação retirada do folheto "Caminho Português" pela Xunta de Galicia






Como já referi, na planificação das etapas diárias a localização dos albergues tem um papel fundamental. E é considerando esta relação entre a distância que se pretende percorrer e a existência de um albergue próximo que definirá as mesmas.
Quando começamos a planear a nossa viagem não encontramos informação muito precisa sobre os albergues; nomeadamente quais as condições oferecidas ou o custo dos mesmos.
Como a minha partilha pretende ser uma espécie de “Caminho Português a Santiago de Compostela para iniciantes” vou detalhar a informação o mais possível, de forma a quem nunca fez nada do género fique mais esclarecido. De referir ainda que nos albergues oficiais não é possível fazer marcações. Caso se depare com um albergue lotado, existem quartéis de bombeiros ou pavilhões desportivos onde é possível pernoitar, para além claro dos albergues privados.

Albergue de Porriño (5 euros)
Construção recente com excelentes condições. Os espaços são amplos, limpos e com várias instalações sanitárias. A sua localização também é muito boa, bem como o espaço circundante.
52 Lugares
2 Camaratas independentes (beliches)
Fornecem almofada e lençol e fronha descartáveis
Aquecimento
Cozinha 
É necessário ligar para nos abrirem a porta
Muitas tomadas (1 por cama) para carregar telemóveis e máquinas fotográficas.

*Actualização: a partir de 1 de Maio os albergues custarão 6 euros.

Albergue de Porriño


Albergue de Redondela (5 euros)
Recuperação recente da Casa da Torre com excelentes condições. De destacar a qualidade arquitectónica da recuperação, com salas de exposição e muitos elementos informativos. Considerar que por se tratar de uma reconversão as camaratas são pequenas. Excelentes instalações sanitárias bem como uma sala de convívio e de refeições ampla, partilhada com os utilizadores da mediateca durante o dia. Boa localização na cidade.
44 Lugares
2 Camaratas contíguas (beliches)
Fornecem almofada e lençol e fronha descartáveis
Aquecimento
Cozinha (pequena)
Lavandaria com estendal interior na instalação sanitária
É possível usufruir das bicicletas disponíveis
Excelente atendimento na recepção do albergue

*Actualização: a partir de 1 de Maio os albergues custarão 6 euros.


Bicicletas disponíveis no Albergue de Redondela


Albergue de Redondela


Albergue de Redondela - Camarata


21 abril 2013

Percurso Tui - Santiago de Compostela

Traçado/Morfologia TUY - SANTIAGO DE COMPOSTELA


Para caminhantes inexperientes é difícil prever quais as etapas ideais. Além de que estas estarão condicionadas pelos albergues existentes, os quais apresentarei num outro post. Mas para alguém com pouca preparação física como eu que não estava habituada a fazer grandes caminhadas, e que também pretendia apreciar o caminho, a escolha recaiu nestas etapas:

1º Dia - Tui - Redondela (c/ 36 km)  
| Ver mais sobre esta etapa aqui e aqui |

2º Dia - Redondela -  Pontevedra (c/ 18 km)
| Ver mais sobre esta etapa aqui |

3º Dia - Pontevedra - Caldas de Reis (c/ 23 km)
| Ver mais sobre esta etapa aqui |

4º Dia - Caldas de Reis - Padrón (c/ 18 km)
| Ver mais sobre esta etapa aqui |

5º Dia - Padrón - Santiago de Compostela (c/ 24 km)
| Ver mais sobre esta etapa aqui |

No nosso caso o 1º dia acabou por ser feito em dois devido a um erro causado pela inexperiência:
Apanhamos comboio do Porto para Tui de manhã e só chegamos ao destino por volta do meio-dia. Acabamos por caminhar apenas da parte da tarde e ficamos por Porriño pelo adiantar da hora e por desconhecermos a lotação do albergue. No dia seguinte, ao final da manhã, pareceu-nos claro que tentar seguir até Pontevedra iria arrasar-nos fisicamente, pelo que optamos por ficar em Redondela e prosseguir com as etapas planeadas nos dias seguintes.

Caminho Português a Santiago de Compostela

Em Março acicataram-me com um convite para ir a Santiago de Compostela a pé, desde Tuy. Sem experiência nenhuma lá me decidi a ir. Isto numa sexta-feira, partiríamos na terça seguinte. Começamos seis pessoas mas acabaríamos sete. Toca a pesquisar todo o fim-de-semana na Internet, perguntar a conhecidos se conheciam alguém que conhecia alguém que já tivesse ido. Ainda conseguimos recolher alguma informação, no entanto mentalizamo-nos que teríamos que ir preparados para o inesperado, principalmente no que se referia às etapas que tínhamos definido. Também não tínhamos total noção das condições dos albergues, quais os que existiam...
Bem, depois de uma experiência fantástica, sinto-me no dever de contribuir para que alguém se sinta motivado a fazê-la, que se sinta mais preparado com a ajuda do meu relato.
Não parti nem devota a S. Tiago, nem com alma de caminheira. Voltei um bocadinho das duas.
Porque S. Tiago percebe que o que importa nem sempre é a meta, mas o caminho. E porque caminhar foi para mim uma experiência humilde, que nos relembra com o que verdadeiramente contamos; nós próprios.

Little fish in a big pond

Criei este blog com um intuito; sentir-me um peixe pequenino num oceano cheio de experiências. Daquelas que nos transcendem. Que nos relembram a nossa pequenês, a nossa condição humana. Que nos fazem chorar: não importa se o choro lamechas, se o choro feio. Ou então não. Simplesmente aquelas pequeninas que nos fazem sorrir. E que são tão melhores se as partilharmos.

Big fish in a little pond

You might be a big fish in a little pond
Doesn't mean you've won
'Cause a long may come a bigger one

And you'll be lost
Every river that you tried to cross
Every gun you ever held went off
Ooh-Oh, And I’m just waiting till the firing stops
Ooh-Oh, And I’m just waiting till the shine wears off
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